“Quero romper com a ideia de que está tudo bem na escola. Os pais têm o papel de cobrar avanços”, afirma Gustavo Ioschpe, autor do livro "O que o Brasil Quer Ser Quando Crescer?"
Não se pode culpar a pobreza estatística, portanto, pela falta de objetividade que ainda domina as discussões sobre as grandes questões da sala de aula. O problema é outro: boa parcela dos educadores prefere manter-se aferrada a bandeiras ideológicas do passado a encarar os fatos mesmo quando eles contrariam suas velhas convicções.
“Quero romper com a ideia de que está tudo bem na escola. Os pais têm o papel de cobrar avanços”, afirma Gustavo Ioschpe, que está lançando o livro O que o Brasil Quer Ser Quando Crescer?
No livro, Ioschpe se vale de um arsenal de pesquisas e de uma argumentação coerente para desconstruir um a um os mitos que pairam como uma camisa de força sobre o ensino brasileiro. Um deles diz respeito à escassez de dinheiro para a educação - a raiz de nossos males, diria a esmagadora maioria. Pois os números apresentados por Ioschpe demonstram que o Brasil despende para a sala de aula quase tanto quanto o clube dos países mais desenvolvidos. Mas só se o investimento subir será possível dar o grande salto de que precisamos, muitos ainda insistiriam. Talvez não saibam que, mesmo quando países como China e Coreia do Sul se lançavam em sua exitosa corrida rumo à excelência, não excederam os atuais gastos brasileiros. E, ainda que o Brasil destine mais dinheiro à área, como está previsto, não há garantia de sucesso, alerta Ioschpe.
Para ler mais, http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/livro-de-gustavo-ioschpe-destroi-mitos-de-educacao
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