quarta-feira, 19 de setembro de 2012

LULA, O PT E O PÓS-MENSALÃO

Na coluna de Vera Magalhães, hoje, no site da Folha.com.br, com o título acima:

O ex-presidente Lula se transformou, nas eleições municipais, numa espécie de franquia dos candidatos do PT e de alguns poucos aliados. Está na TV em pelo menos 14 capitais e em outras tantas cidades consideradas estratégicas pelo partido.

A superexposição do principal líder petista coincide com o julgamento do mensalão, em que o maior escândalo de seu governo passa pelo crivo do Supremo Tribunal Federal, corte máxima da Justiça brasileira, com 8 dos 10 ministros nomeados nos nove anos de governo do PT.

A combinação entre cabo eleitoral onipresente, eleições com chances incertas em muitas capitais e um julgamento que mobiliza o país 18 horas semanais já há oito semanas - e sem prazo para terminar - pode levar a um resultado oposto ao desejado pelo PT. No fim de outubro, o quadro de vitórias e derrotas do partido em capitais e cidades com mais de 200 mil habitantes será lido como um balanço pessoal de sucessos e reveses de Lula.

Em menor escala, também estará em jogo o desempenho da presidente Dilma Rousseff, que foi compelida pelo partido e pelo antecessor a se expor mais do que pretendia nas disputas locais, muitas vezes contra aliados do governo. O estado de espírito de Lula com os rumos que o julgamento do mensalão tomou é de revolta incontida.

Para ler mais, http://www1.folha.uol.com.br/poder/1155700-vera-magalhaes-lula-o-pt-e-o-pos-mensalao.shtml  

Um comentário:

Guerreiro disse...

Partidos divulgam nota em defesa do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

O PT, PSB, PMDB, PCdoB, PDT e PRB, representados pelos seus presidentes nacionais, repudiam de forma veemente a ação de dirigentes do PSDB, DEM e PPS que, em nota, tentaram comprometer a honra e a dignidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Valendo-se de fantasiosa matéria veiculada pela Revista Veja, pretendem transformar em verdade o amontoado de invencionices colecionado a partir de fontes sem identificação.
As forças conservadoras revelam-se dispostas a qualquer aventura. Não hesitam em recorrer a práticas golpistas, à calúnia e à difamação, à denúncia sem prova.
O gesto é fruto do desespero diante das derrotas seguidamente infligidas a eles pelo eleitorado brasileiro. Impotentes, tentam fazer política à margem do processo eleitoral, base e fundamento da democracia representativa, que não hesitam em golpear sempre que seus interesses são contrariados.
Assim foi em 1954, quando inventaram um “mar de lama” para afastar Getúlio Vargas. Assim foi em 1964, quando derrubaram Jango para levar o País a 21 anos de ditadura. O que querem agora é barrar e reverter o processo de mudanças iniciado por Lula, que colocou o Brasil na rota do desenvolvimento com distribuição de renda, incorporando à cidadania milhões de brasileiros marginalizados, e buscou inserção soberana na cena global, após anos de submissão a interesses externos.
Os partidos da oposição tentam apenas confundir a opinião pública. Quando pressionam a mais alta Corte do País, o STF, estão preocupados em fazer da ação penal 470 um julgamento político, para golpear a democracia e reverter as conquistas que marcaram a gestão do presidente Lula .
A mesquinharia será, mais uma vez, rejeitada pelo povo.
Rui Falcão, PT
Eduardo Campos, PSB
Valdir Raupp, PMDB
Renato Rabelo, PCdoB
Carlos Lupi, PDT
Marcos Pereira, PRB.

Brasília, 20 de setembro de 2012.