terça-feira, 25 de setembro de 2012

A ESPERANÇA DE HADDAD


Nem mesmo os petistas mais moderados aceitaram esta aliança absurda entre o PT e "o filhote da Ditadura" imposta por Lula ao partido e à militância

Na coluna do jornalista Gilberto Dimenstein, hoje, no portal Folha.Com, com o título acima:

Ameaçado de ficar fora do segundo turno, Fernando Haddad está apostando suas fichas, nesta reta final, numa espécie de campanha do "voto útil" : ele quer mostrar que seria o melhor candidato para derrotar Celso Russomano. Afinal, teria uma rejeição mais baixa do que a de José Serra. Cola?

O fato é que, até o momento, Lula, Dilma e Marta, com todo os seus prestígios, deram a Haddad um patamar mínimo que o PT costuma ter na cidade de São Paulo.

Marta Suplicy até ganhou um ministério depois de entrar na campanha - e, de quebra, colocou-se no Senado um suplente que diz que vai, de Brasília, atuar apenas para seu bairro.

Fernando Haddad não ir para o segundo turno, perdendo até para Serra, com sua alta rejeição, é um baque para um partido cujo berço é, de fato, a cidade de São Paulo.

Até esse momento, Lula mais prejudicou do que ajudou. Aquela foto com Paulo Maluf foi um desastre mercadológico. E sua presença, como grande padrinho, trouxe para a esfera local o debate do mensalão.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gilbertodimenstein/1158843-a-esperanca-de-haddad.shtml  

PS: A derrota de Haddad em São Paulo, se realmente ocorrer, como indicam as últimas pesquisas eleitorais, representará mais um desastre eleitoral imposto por Lula ao PT. Será mais um resultado da impertinente arrogância do ex-presidente, que, em novo surto de prepotência e esnobismo, decidiu impor sua vontade imperial ao PT na definição de candidatos em várias capitais brasileiras.

Ele também vaticinou, em leitura míope na bola de cristal que carrega na ponta da língua, que o julgamento do Mensalão do PT pelo STF teria "influência zero" sobre o resultado das eleições de outubro 012.

Está colhendo os frutos da sua prepotência! Quem sabe aprende a ser mais humilde, como nos anos 70 e 80.

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