domingo, 10 de junho de 2012

EDUCAÇÃO: PARÁ TEM UM DOS PIORES ENSINOS MÉDIOS DO PAÍS

O Brasil registrou no ano passado a maior taxa de reprovação do Ensino Médio, desde 1999. De acordo com o Ministério da Educação, este índice chegou a 13,1%. Apesar de o Pará não despontar como um dos estados com maior índice total de reprovação no Ensino Médio, o abandono nessa faixa de anos de estudo chama a atenção, colocando o Pará em terceiro lugar no ranking nacional.

Ao todo 17,7% dos alunos matriculados deixam a escola nesta fase do estudo, sendo que 20,7% desse total abandonam já na 1ª série. Vergonhosamente, a rede municipal de ensino na região urbana de Belém foi a que apresentou o maior índice de reprovação do país: 62,5%.

Os dados sobre a evolução da educação no país, incluindo tanto a rede pública quanto as escolas particulares, foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) com base nas informações do Censo Escolar 2011. 
Os dados sobre o rendimento dos estudantes é dividido em quatro categorias: taxa de aprovação, taxa de reprovação, taxa de abandono e taxa de não-resposta (TNR), composta matrículas que não se encaixam nas outras categorias por falta de informação nas escolas.

O Pará registrou 12,4% de reprovação no Ensino Médio, sendo que 17,4% deste total foram reprovados na 4ª série. O maior índice de reprovação de alunos do Ensino Médio no Estado acontece nas escolas municipais, ou 33,4% do total. A discrepância dos dados quando comparadas as taxas de reprovação das escolas públicas e das instituições particulares também é discrepante: no ensino público foram 13,1% de alunos reprovados na faixa, enquanto que nas escolas particulares este índice é de 4,6%.

No Ensino Fundamental, a taxa de reprovação foi de 10,9%, sendo que o maior índice é registrado no 6º ano, um total de 16,2%. Mais uma vez a diferença entre as taxas de reprovação das escolas públicas e privadas é grande: 11,5% contra 3,2%, respectivamente.

Diferentemente do Ensino Médio, o pior índice para os estudos fundamentais é percebido nas escolas estaduais, com 15,8% do total.

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