sexta-feira, 18 de março de 2011

RESOLUÇÃO DA ONU FORÇA CESSAR-FOGO NA LÍBIA

O governo da Líbia anunciou, hoje, um cessar-fogo imediato no país, após semanas de confrontos entre forças do governo e rebeldes que exigem a deposição do governante Muamar Kadafi. O anúncio foi feito pelo ministro das Relações Exteriores, Musa Kusa. Ontem, o Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou resolução permitindo uma ação militar internacional para proteger civis no país do norte africano. Kusa disse que o país iria "responder positivamente" à resolução e interromper suas operações militares.

Apesar disso, o chanceler expressou sua "tristeza" com aspectos da resolução, que, segundo ele, prejudicam bastante a Líbia e são uma violação da soberania nacional do país. Anteriormente, o governo líbio havia prometido decretar um cessar-fogo no domingo, apenas para que os rebeldes entregassem suas armas. Os que não obedecessem seriam novamente atacados, havia afirmado o governo.

Inspirado pelos casos de Tunísia e Egito, que resultaram na deposição dos presidentes desses países, o levante na Líbia começou no dia 15 de fevereiro, com protestos contra o governante Muamar Kadafi. As forças oficiais, porém, vinham retomando várias posições dos rebeldes nos últimos dias e ameaçavam, antes do cessar-fogo, lançar um violento ataque contra Benghazi, principal cidade controlada pelos rebeldes.


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/resolu

PS: A abstenção do Brasil na votação do Conselho de Segurança da ONU, ontem, provou-se mais uma atitude equivocada da diplomacia brasileira em relação à questão árabe.

Estava mais do que evidente que, sem a demonstração de força da ONU, os mercenários de Kadafi entrariam em Benghazi e causariam um massacre de grandes proporções - e o governo anunciou que faria isso, uma "limpeza" para acabar com todos os rebeldes, ou seja, toda a população local.

Apesar disso, a diplomacia brasileira se resume a justificar sua atitude omissa, covarde, dizendo que a força não seria a melhor solução. Ora, estava-se diante de um massacre anunciado e a atitude brasileira foi a omissão. Um absurdo!

Diplomacia do desastre!

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