segunda-feira, 21 de março de 2011

PALESTRAS MARCAM DIA MUNDIAL DAS FLORESTAS

Florestas do Pará: podem gerar desenvolvimento e qualidade de vida para toda a região
 
O equilíbrio entre conservação e desenvolvimento das florestas no Pará foi o tema que norteou o ciclo de palestras realizado, nesta segunda-feira, no auditório do Parque Estadual do Utinga (PEUT), pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Especialistas da Diretoria de Áreas Protegidas conduziram os debates, que reuniram profissionais do setor ambiental e estudantes de universidades públicas e privadas do estado. O vento marcou o Dia Mundial das Florestas, celebrado hoje.

O Diretor de Áreas Protegidas (DIAP) da Sema, Crisomar Lobato, abriu o evento com a palestra Ecossistemas, em que destacou a importância das florestas como um todo: vegetação, águas, solos, geologia e clima. "Isso é muito importante do ponto de vista ecológico, biológico e comercial, porque as nossas florestas, se bem manejadas, a exemplo das estaduais da Calha norte, podem gerar desenvolvimento e qualidade de vida para toda a região", explicou.

A idéia do ciclo de palestras surgiu a partir de debates, conversas e pequenas reuniões entre os técnicos da Diretoria de Áreas Protegidas. "A DIAP é um celeiro de idéias e é composta por uma equipe multidisciplinar, que abrange ciências ecológicas, sociais e exatas. Somos um grupo que tem uma visão global sobre a ecologia do estado do Pará", informou Crisomar.

A bióloga Maria Bentes, gerente de Proteção à Flora da Sema, destacou o papel crucial da criação de unidades de conservação para a manutenção das florestas no Pará. "A idéia foi mostrar o estado dessas florestas, em nível mundial, para que as pessoas vejam que no Brasil o desmatamento está diminuindo em função da existência de terras protegidas e unidades de conservação", esclareceu.

Flotas da Calha Norte - O ciclo de palestras abriu espaço para a apresentação das florestas estaduais da Calha Norte - Faro, Trombetas e Paru - pelo gerente dessas áreas, Joanísio Mesquita, que ressaltou os desafios e objetivos da criação dessas unidades de conservação. 

"Historicamente, esses municípios foram atingidos por diversos ciclos de exploração. Com a implantação dessas unidades surgiu a intenção de se fazer o ordenamento fundiário, o que não adianta de nada se não houver destinação e uso sustentável dos recursos nelas existentes", explicou.

Fonte: Ascom Sema

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