terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

PESQUISA PARA O ACHAQUE

Em Monte Alegre, no Oeste do Pará, o ex-prefeito Jorge Braga está com uma equipe de estudantes de Santarém realizando pesquisa eleitoral no município. Como em 2008, quando desistiu de concorrer à reeleição, ele deverá usar o números da pesquisa para barganhar vantagens pessoais junto a prováveis candidatos aos diversos cargos eletivos em disputa, em outubro.

Naquele ano, Jorge Braga usou números maquiados - adulterados é o termo exato -de pesquisas que mandou fazer para convencer o PT e outros aliados de última hora de que seu governo tinha alta aprovação e que a população avaliava seu desempenho pessoal como prefeito com percentuais de Sansão político, quando não passava de um filisteu raquítico. Mais importante, ainda: que Jardel não se elegeria prefeito em hipótese nenhuma, pois teria altíssima rejeição. O resultado disso todos sabem.

Pois bem! Agora, com novos dados na mão - certamente que mais uma vez adulterados -, suas armas vão se voltar contra a deputada Josefina Carmo (PMDB), por quem também nutre ódio visceral, e contra quem tudo fará para subtrair o máximo de votos possível.

Mas, como se conhece pelas experiências desastrosas de outros ex-prefeitos cujo patrimônio político é de tamanho liliputiano, ainda que posem de Gulliver (e este é o caso de Jorge Braga), ele deverá usar os dados da pesquisa para achacar candidatos às próximas eleições, prometendo-lhes zilhões de votos, como já fez no passado com Almir Gabriel, Nilson Pinto, Lúcio Vale, José Carlos Lima, Wandenkolk Gonçalves, entre outros, em troca de alguns milhares de reais. Agirá, portanto, como um raivoso mercenário político, ainda que faça discursos que falem em "cidadania", "inclusão social", "transparência pública", "moralidade", "decência", etc. E, claro, que falem mal, muito mal, de Josefina Carmo e Jardel Vasconcelos.

Não deu certo na eleição municipal passada. Só depois do resultado da eleição é que seus aliados do infortúnio descobriram a verdade sobre suas pesquisas.

PS: As "maquiagens" nas pesquisas divulgadas pelo então prefeito Jorge Braga, em 2008, não foram feitas pela empresa contratada. Seu proprietário, aliás, se recusou a fazê-las, mas as mudanças foram inevitáveis, pois os relatórios vieram em Excel, programa no qual os dados são facilmente alterados.

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