segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

PARLAMENTARES COMPARAM ELEIÇÕES NO CHILE COM O BRASIL

A escolha popular do empresário Sebastián Piñera para suceder a presidente chilena Michelle Bachelet, encerrando o ciclo de 20 anos de poder de uma coalização de centro-esquerda no país, demonstra para os parlamentares de oposição no Brasil e até mesmo para a base do governo Lula que a boa avaliação de um presidente é insuficiente para eleger o sucessor. Veja o que afirmaram alguns líderes partidários brasileiros:

“O povo vota em circunstâncias e pela sua própria deliberação e não em quem se manda votar” - José Agripino Maia (DEM/RN), líder no Senado.

"Isso não significa que o governo de esquerda do Chile deu errado mas que, neste momento, o eleitor considerou que, com um presidente conservador, as mudanças econômicas e sociais poderão ocorrer de forma mais rápida” - Senador Demóstenes Torres (DEM/GO), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

“A situação da presidente Bachelet é parecida com o que ocorre no Brasil e mostra que o presidente pode ter dificuldade de emplacar a ministra Dilma” - Deputado federal Rodrigo Rollemberg (DF), lider do PSB na Câmara.

“Estou vendo muita gente comemorando, mas o Chile é o Chile e o Brasil é o Brasil. Não dá para fazer esse translado” - Ideli Salvatti (PT-SC), líder do governo no Congresso. Mas admitiu: “Por melhor que seja o governo, a novidade sempre atrai”.

Fonte: Redação do blog, com informações da Agência Brasil

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