segunda-feira, 27 de julho de 2009

NORTON SUSSUARANA COMENTOU

Sobre a postagem "Sucessão estadual: o dedo de Lula já mexe a panela", Norton Sussuarana enviou o seguinte comentário:


Caro Piteira,

Em todas essas elucubrações, assim como de outros blogs, não vejo menções sobre o DEM. Como ficará o DEM numa provável coligação PMDB-PSDB? Sabemos que DEM/PSBD vem de uma parceria longa, sendo São Paulo o principal palco dessa dupla; será que DEM ficará a ver navios ou se sujeitará, mais ou vez, como mero figurante, só que agora, um figurante espectador?

O único partido que se pode dar ao luxo de escolher A ou B, é o PMDB!


Norton Sussuarana



Resposta do Blog:

Norton,


não vejo cenário mais otimista ao DEM que não o de ilustre coadjuvante nas eleições estaduais do próximo ano, a não ser que a cogitada aliança PMDB/PSDB seja inviabilizada. Neste caso, não restará ao DEM outra alternativa que não a de indicar o vice na chapa majoritária com o PSDB.

Não concretizada a aliança PMDB/PSDB, isso significará a ida de Jatene para o partido de Jader Barbalho para ser o candidato a governador, em provável aliança com o PT ou sem este.

No caso de aliança com o PT (que indicaria o vice na chapa), a chance de vitória do DEM e seus aliados parece mínima. No caso de PT e PMDB lançarem chapas próprias ou com outros aliados, as chances do DEM seriam igualmente mínimas, mas se valorizaria enormemente no caso de um segundo turno disputado entre PT e PMDB. O apoio do DEM poderia ser decisivo, a um preço igualmente valioso, claro.
Isso, Norton, dada a situação de hoje, o que, em política - sabes disso - é enormemente sujeito a mudanças repentinas.

Como disseste, meras elocubrações. Ainda há muito tempo para as coisas acontecerem. Vamos acompanhar as mexidas das pedras do tabuleiro.
Mas, repito, não esqueçamos que as articulações e decisões finais de PT e PMDB vão depender da vontade e das vaidades de Lula, que, ainda ontem, forçou o PT de São Paulo a discutir com Ciro Gomes a formação de uma frente anti tucana naquele estado, encabeçada pelo deputado cearense.

Isso era imaginável há alguns meses? Nunca!

Agora imagine a importância eleitoral do Pará diante da de São Paulo.

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