quarta-feira, 18 de março de 2009

CLODOVIL MORREU, MAS SUAS POLÊMICAS SOBREVIVEM

Morreu Clodovil Hernandes, na tarde de ontem, mas algumas de suas frases polêmicas entraram para o folclore político de Brasília.
Vejam algumas:

Sobre política e honestidade:
“Não vou me sujar por pouco. Vou me sujar por alguns milhões de dólares, é claro. Pego esses milhões de dólares e faço a benemerência que eu quiser. E dane-se a retranca. Não tenho filho, não tenho amante, não tenho mulher, não tenho nada. Isso não é desonestidade. Isso é oportunidade. Agora, vender um país por 30 paus é demais para a minha cabeça”.

Sobre as votações a favor do governo:
“Aceitaria dinheiro para votar a favor do governo; só depende da quantia”.

Sobre o mensalão orquestrado pelo PT:
"R$ 30 mil é tão pouco... Se ainda fossem uns US$ 30 milhões... Por R$ 30 mil vender um país, você está louco. Cada um pesa o dinheiro na sua balança. E a minha precisa de muito".

Sobre alguns adversários:
“Se o Collor tinha aquilo roxo, o meu é cor-de-rosa choque. O vencedor nessa campanha não foi o Maluf, nem o Russomano. Fui eu”.

Liberdade de pensamento e expressão é um direito de todos e um valor universal da Democracia, e isso se aplica ao Clodovil. Mas que ninguém tome suas palavras como norte no exercício da política.
Mas é inegável que, sem ele, o Congresso Nacional ficou mais sisudo e triste.

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