quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

REPERCUSSÃO

Foi enorme a repercussão da entrevista do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB/PE) na revista Veja desta semana, principalmente pelos ataques contra o próprio partido. As acusações são graves, mas, dizem alguns analistas, suas palavras foram como c"huva no molhado" – e a operação abafa realizada pela cúpula do PMDB, evitando comentar as críticas, reforça a tese.

MAIS GRAVES

Graves, mesmo, são as afirmações sobre o governo Lula e o PT. Veja os trechos mais picantes:

“Quando Lula foi eleito em 2002, eu vim a Brasília para defender que o PMDB apoiasse o governo, mas sem cargos nem benesses. Era essencial o apoio a Lula, pois ele havia se comprometido com a sociedade a promover reformas e governar com ética. Com o desenrolar do primeiro mandato, diante dos sucessivos escândalos, percebi que Lula não tinha nenhum compromisso com reformas ou com ética”.

“O grande mérito de Lula foi não ter mexido na economia... Um governo que deixou a ética de lado, que não fez as reformas nem fez nada pela infraestrutura agora tem como bandeira o PAC, que é um amontoado de projetos velhos reunidos em um pacote eleitoreiro. É um governo medíocre... Lula não é o único responsável, mas é óbvio que a mediocridade do governo dele leva a isso”.

“Ele (Lula) fez essa opção clara pelo assistencialismo para milhões de famílias, o que é uma chave para a popularidade em um país pobre. O Bolsa Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo”.

“A corrupção sempre existiu, ninguém pode dizer que foi inventada por Lula ou pelo PT. Mas é fato que o comportamento do governo Lula contribui para essa banalização... Aqui, esperava-se que um operário ajudasse a mudar a política, com seu partido que era o guardião da ética. O PT denunciava todos os desvios, prometia ser diferente ao chegar ao poder. Quando deixou cair a máscara, abriu a porta para a corrupção. O pensamento típico do servidor desonesto é: "Se o PT, que é o PT, mete a mão, por que eu não vou roubar?".

Para ler a entrevista inteira, acesse www.veja.com.br

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